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1.
Rev. panam. salud pública ; 47: e133, 2023. tab
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1515484

ABSTRACT

RESUMEN Objetivo. Analizar las desigualdades en la salud autopercibida entre grupos de población situados en las intersecciones de identidad de género, grupo étnico y nivel de educación en países de las Américas, clasificados según su nivel de ingreso. Métodos. Se utilizaron datos en panel de la Encuesta Mundial de Valores en el período comprendido entre los años 1990 y 2022. La muestra de este estudio incluyó 58 790 personas entre 16 y 65 años, provenientes de 14 países del continente americano. La variable dependiente fue la mala salud autopercibida, las variables independientes fueron el género, el nivel de educación y el grupo étnico. Para el análisis interseccional intercategórico se creó una variable multicategórica de 12 estratos. Se realizó un análisis de heterogeneidad individual y precisión diagnóstica mediante cinco modelos de regresión logística ajustados por edad y ola de encuesta. Resultados. Se observó un claro y persistente gradiente interseccional para la mala salud autopercibida en todas las desagregaciones de países por su ingreso. Comparados con la categoría más aventajada (hombres de etnia mayoritaria y educación superior), los demás grupos incrementaron el riesgo de mala salud, con el mayor riesgo en las mujeres de etnia minoritaria o pueblos indígenas con nivel de educación inferior a secundaria (tres a cuatro veces mayor). Además, las mujeres tuvieron mayor riesgo de mala salud respecto a los hombres en cada uno de los pares de estratos interseccionales. Conclusiones. El análisis interseccional demostró la persistencia de un gradiente social de la mala salud autopercibida en el continente americano.


ABSTRACT Objective. Analyze inequalities in self-perceived health among population groups located at the intersections of gender identity, ethnicity, and education level in countries of the Americas, classified by income level. Methods. Panel data from the World Values Survey were used for the period 1990-2022. The study sample included 58 790 people between 16 and 65 years of age from 14 countries in the Americas. The dependent variable was poor self-perceived health, and the independent variables were gender, education level, and ethnicity. A multi-categorical variable with 12 strata was created for the intercategorical intersectionality analysis. An analysis of individual heterogeneity and diagnostic accuracy was performed using five logistic regression models, adjusted by age and by survey wave. Results. A clear and persistent intersectional gradient for poor self-perceived health was observed in all country disaggregations by income. Compared to the category with the most advantage (men of majority ethnicity and higher education), the other groups had increased risk of poor health, with the highest risk among women of minority ethnicity and in Indigenous peoples with less than secondary education (three to four times higher). In addition, women had a higher risk of poor health than men in each pair of intersectional strata. Conclusions. The intersectional analysis demonstrated a persistent social gradient of self-perceived ill health in the Americas.


RESUMO Objetivo. Analisar desigualdades na autopercepção de saúde entre grupos populacionais localizados nas interseções de identidade de gênero, etnia e nível de escolaridade em países das Américas, classificados pelo nível de renda. Métodos. Foram usados dados em painel da Pesquisa Mundial de Valores referentes ao período de 1990 a 2022. A amostra deste estudo incluiu 58 790 pessoas com idades entre 16 e 65 anos de 14 países das Américas. A variável dependente foi a autopercepção de problemas de saúde, e as variáveis independentes foram gênero, nível de escolaridade e etnia. Para a análise interseccional intercategórica, foi criada uma variável multicategórica de 12 estratos. Foi realizada uma análise da heterogeneidade individual e da precisão do diagnóstico usando cinco modelos de regressão logística ajustados por idade e onda de pesquisa. Resultados. Observou-se um gradiente interseccional claro e persistente para a autopercepção de problemas de saúde em todas as desagregações de países por renda. Em comparação com a categoria mais favorecida (homens de etnia majoritária e com ensino superior), todos os outros grupos apresentaram maior risco de problemas de saúde, com o maior risco para mulheres de etnias minoritárias ou povos indígenas com nível de escolaridade inferior ao ensino médio (três a quatro vezes maior). Além disso, as mulheres tinham um risco maior de problemas de saúde do que os homens em cada um dos pares de estratos interseccionais. Conclusões. A análise interseccional demonstrou a persistência de um gradiente social na autopercepção de problemas de saúde nas Américas.

2.
Article in English | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1529088

ABSTRACT

Abstract The Theory of Intersectionality is an important contribution from feminist epistemologies to the scientific field. This narrative literature review aims to discuss methodological possibilities and challenges in producing and analyzing empirical evidence based on the Theory of Intersectionality, as well as its contributions to Psychology. While this theory is increasingly being cited as the basis for empirical research, articulating its assumptions in knowledge production processes is still a difficulty. Qualitative approaches prevail in the field, but advancements in statistical analysis methods allow for an intersectional interpretation in quantitative studies. Intersectionality contributes to understanding psychological processes and challenging dominant and exclusionary assumptions in the field of Psychology. Embracing this theory requires a commitment to the imperative of social transformation and entails placing claims, values, practices, and power relations at the core of scientific knowledge production, regardless of the field under study.


Resumo A Teoria da Interseccionalidade é uma importante contribuição das epistemologias feministas para o campo científico. Este estudo de revisão narrativa da literatura teve como objetivo discutir possibilidades e desafios metodológicos na produção e análise de evidências empíricas embasadas na Teoria da Interseccionalidade e suas contribuições para a Psicologia. Embora essa teoria esteja crescentemente sendo citada como base de pesquisas empíricas, ainda se identifica a dificuldade de articular seus pressupostos nos processos de produção de conhecimento. As abordagens qualitativas são predominantes no campo e observa-se avanços em métodos de análises estatísticas que permitem uma leitura interseccional em estudos quantitativos. A interseccionalidade contribui para compreender processos psicológicos e desafiar suposições dominantes e excludentes no campo da Psicologia. Adotar essa teoria requer uma implicação com o imperativo de transformação social e implica tornar reivindicações, valores, práticas e relações de poder como cerne da produção de conhecimento científico, independentemente do campo estudado.


Resumen La Interseccionalidad es una importante contribución de las epistemologías feministas al campo científico. Este artículo de revisión narrativa tiene como objetivo discutir las posibilidades y desafíos metodológicos en la producción y análisis de evidencia empírica basada en la Interseccionalidad y sus contribuciones a la Psicología. Aunque esta teoría se cita cada vez más como base de investigaciones empíricas, aún se identifica la dificultad de articular sus supuestos en los procesos de producción de conocimiento. Los enfoques cualitativos predominan en el campo y se observan avances en métodos de análisis estadístico que permiten una lectura interseccional en estudios cuantitativos. La interseccionalidad contribuye a comprender los procesos psicológicos y desafiar suposiciones dominantes y excluyentes en el campo de la Psicología. Adoptar esta teoría requiere una implicación con el imperativo de transformación social e implica poner las demandas, valores, prácticas y relaciones de poder en el centro de la producción de conocimiento científico, independientemente del campo estudiado.


Subject(s)
Psychology , Empirical Research , Intersectional Framework
3.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 36: eAPE00202, 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | BDENF, LILACS | ID: biblio-1439022

ABSTRACT

Resumo Objetivo Identificar os conceitos e perspectivas teóricas que fundamentam os estudos sobre Cidade Amiga da Pessoa Idosa. Métodos Revisão de escopo utilizando seis bancos de dados para identificar estudos publicados em revistas indexadas entre 2007 e 2021 usando as palavras-chave 'age-friendly' OR 'age friendly' OR 'cidade amiga'. Resultados Foram encontrados 2.975 estudos que após aplicação de critérios de exclusão resultaram em 227. Observou-se ampla variação no conceito do termo, porém muitos autores o fizeram replicando a OMS, sendo que em 59,5% dos estudos não houve menção de nenhuma perspectiva teórica. A teoria ecológica foi o referencial mais frequente (26%), sendo o termo usado como um equivalente a envelhecimento ativo. Autores de quatro países respondem pela maioria dos artigos (61%). Conclusão É necessário articular o conceito de Cidade Amiga da Pessoa Idosa com uma abordagem teórica e cultural para compreender mais profundamente as perspectivas do urbano e do social sob a lógica do envelhecimento populacional principalmente para a América Latina. A análise teórica nestes estudos e na gerontologia favorecerão discussões mais críticas sobre o envelhecimento, o idadismo e a crescente desigualdade social em curso.


Resumen Objetivo Identificar los conceptos y perspectivas teóricas que fundamentan los estudios sobre Cuidades Amigables con las Personas Mayores. Métodos Revisión de alcance utilizando seis bancos de datos para identificar estudios publicados en revistas indexadas entre 2007 y 2021, con las palabras clave 'age-friendly' OR 'age friendly' OR 'ciudad amigable'. Resultados Se encontraron 2975 estudios que, luego de aplicar los criterios de exclusión, quedaron 227. Se observó una amplia variación del concepto del término, aunque muchos autores replicaron a la OMS. En el 59,5 % de los estudios no se mencionó ninguna perspectiva teórica. La teoría ecológica fue la referencia más frecuente (26 %), y el término se usó como un equivalente al envejecimiento activo. La mayoría de los artículos (61 %) son de autores de cuatro países. Conclusión Es necesario unir el concepto de Cuidades Amigables con las Personas Mayores con un enfoque teórico y cultural para comprender más profundamente las perspectivas de lo urbano y lo social de acuerdo con la lógica del envejecimiento poblacional, principalmente en América Latina. El análisis teórico en estos estudios y en la gerontología permitirán discusiones más críticas sobre el envejecimiento, el edadismo y la creciente desigualdad social en curso.


Abstract Objective To identify the concepts and theoretical perspectives that underlie studies on age-friendly city. Methods This is a scoping review using six databases to identify studies published in indexed journals between 2007 and 2021 using the keywords 'age-friendly' OR 'age friendly' OR 'cidade amiga'. Results A total of 2,975 studies were found, which, after applying the exclusion criteria, resulted in 227. There was wide variation in the concept of the term, but many authors did so by replicating the WHO, and in 59.5% of studies there was no mention of any theoretical perspective. The ecological theory was the most frequent reference (26%), the term being used as an equivalent to active aging. Authors from four countries account for most articles (61%). Conclusion It is necessary to articulate the concept of age-friendly city with a theoretical and cultural approach to understand more deeply the urban and social perspectives under the logic of population aging, mainly for Latin America. Theoretical analysis in these studies and in gerontology will favor more critical discussions about aging, ageism and the growing social inequality in progress.

4.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 39(7): e00240322, 2023. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1447779

ABSTRACT

Resumo: Objetivou-se realizar uma análise crítica da narrativa das políticas públicas de saúde brasileiras no cuidado da obesidade a partir de uma perspectiva interseccional. Trata-se de estudo qualitativo exploratório, documental e analítico, baseado na abordagem "What's the problem represented to be?" ["Qual é o problema representado para ser?"], conhecida como WPR. Tal abordagem se configura como uma ferramenta metodológica de análise crítica de políticas públicas a partir de seis perguntas norteadoras. Foram selecionados dez documentos, publicados entre 2004 a 2021 pelo governo brasileiro. A análise crítica resultou em três categorias: (i) causas da obesidade e narrativa dominante: quais são os problemas representados?; (ii) narrativa dominante e cuidado em saúde: quais são os efeitos para as pessoas com obesidade?; e (iii) obesidade e interseccionalidade: onde estão os silêncios? O consumo de alimentos e o sedentarismo foram a narrativa dominante como causas da obesidade. A interseccionalidade, mediada pelas categorias de gênero/sexo, raça/cor e classe social, foi identificada como um silêncio na narrativa das políticas públicas de saúde. Tais categorias não foram consideradas como causas atreladas à obesidade, tampouco foram incluídas de forma efetiva nas ações propostas pelas políticas públicas de saúde. Os silêncios encontrados no estudo destacam a necessidade de inclusão da interseccionalidade na elaboração e execução de políticas públicas de saúde e no cuidado das pessoas com obesidade. Tendo em vista as intersecções de gênero/sexo, raça/cor e classe social e suas formas de opressão com o surgimento e agravo da obesidade, são de extrema relevância análises críticas sobre as narrativas simplistas nas políticas públicas de saúde para problematização das lacunas que repercutem no cuidado dos usuários com obesidade.


Abstract: This study aimed to critically analyze the narrative of Brazilian public health policies in obesity care based on an intersectional approach. This is a qualitative exploratory, documentary, and analytical study based on the "What's the problem represented to be?" approach (WPR). This approach constitutes a methodological instrument for critical analysis of public policies based on six guiding questions. A total of ten documents were selected, published from 2004 to 2021 by the Brazilian government. The critical analysis resulted in three categories: (i) obesity causes and the dominant narrative: what problems are represented?; (ii) dominant narrative and health care: what are the effects for people with obesity?; (iii) obesity and intersectionality: where are silences? The consumption of food and sedentary lifestyle were the dominant narrative as causes of obesity. Intersectionality, mediated by the categories of gender/sex, race/skin-color, and social class, was identified as silenced in the narrative of public health policies, not being associated as linked causes of obesity, nor effectively included in the proposed actions of the policies. The silences found in the study highlight the need to include intersectionality in the elaboration and execution of public health policies and in the care of people with obesity. Considering the intersections of gender/sex, race/skin-color, and social class and their forms of oppression in the emergence and aggravation of obesity, critical analyses of simplistic narratives in public health policies are extremely relevant to problematize gaps affect the care of users with obesity.


Resumen: Este estudio tuvo como objetivo realizar un análisis crítico de la narrativa de las políticas públicas de salud brasileñas en el cuidado de la obesidad con base en un enfoque interseccional. Estudio cualitativo exploratorio, documental y analítico. Basado en el enfoque "Whats the problem represent to be?" [¿Cuál es el problema representado?], conocido como WPR. Tal enfoque se configura como una herramienta metodológica para el análisis crítico de las políticas públicas con base en seis preguntas rectoras. Se seleccionaron 10 documentos, publicados entre el 2004 y el 2021 por el gobierno brasileño. El análisis crítico resultó en tres categorías: (i) causas de la obesidad y la narrativa dominante: ¿Qué problemas se representan?; (ii) narrativa dominante y el cuidado en salud ¿Cuáles son los efectos para las personas con obesidad?; (iii) obesidad e interseccionalidad ¿Dónde están los silencios?. El consumo de alimentos y el sedentarismo fueron la narrativa dominante como causas de la obesidad. La interseccionalidad, mediada por las categorías de género/sexo, raza/color y clase social fue identificada como un silencio en la narrativa de las PPS, sin asociarlas como causas vinculadas a la obesidad ni incluirlas de forma efectiva en las acciones propuestas por las políticas públicas de salud. Los silencios encontrados en el estudio resaltan la necesidad de incluir la interseccionalidad en la elaboración y ejecución de las políticas públicas de salud y en el cuidado de las personas con obesidad. Considerando las intersecciones de género/sexo, raza/color y clase social y sus formas de opresión con el surgimiento y agravamiento de la obesidad, es sumamente relevante realizar análisis críticos sobre las narrativas simplistas en las políticas públicas de salud, para problematizar las brechas que repercuten en el cuidado de los usuarios con obesidad.

5.
Rev. enferm. UERJ ; 30: e66665, jan. -dez. 2022.
Article in English, Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1417107

ABSTRACT

Objetivo: identificar na literatura acadêmica as principais discriminações interseccionais vividas por mulheres trans e discutir o seu processo de estabelecimento nesse grupo populacional. Método: estudo de revisão integrativa de literatura conduzida em duas bases e três bibliotecas virtuais durante o ano de 2021 e revisada em 2022. Foi realizada análise lexicográfica por meio do software IRAMUTEC. Resultados: foram identificados 486 manuscritos, selecionando-se 15 para análise. Emergiram três categorias analíticas: (1) Interseccionalidade como multiplicador de opressões, (2) Dificuldade de acesso ao cuidado e a precarização da saúde e (3) Necessidade de Políticas Públicas Específicas e o enfrentamento da InJustiça. Conclusão: as condições estruturais do racismo, sexismo, etnofobia e violências correlatas se sobrepõem, e na base da pirâmide discriminatória se encontram as mulheres transexuais negras. Pesquisas adicionais são necessárias para levar a melhores intervenções a esta população em risco de violência.


Objective: to identify, in the academic literature, the main intersecting discriminations experienced by trans women and to discuss process by which it is established related to this population group. Method: this integrative literature review study was conducted in two databases and three virtual libraries during 2021 and then revised in 2022. Lexicographic analysis was performed using the IRAMUTEC software. Results: 486 manuscripts were identified and 15 were selected for analysis. Three analytical categories emerged: (1) Intersectionality as a multiplier of oppression; (2) Difficulty in accessing care and increasingly precarious health; and (3) Need for specific public policies and addressing injustice. Conclusion: the structural conditions of racism, sexism, ethnophobia, and related violence overlap, and black transsexual women are at the base of the pyramid of discrimination. Additional research is needed to lead to better interventions for this population at risk of violence.


Objetivo: identificar en la literatura académica las principales discriminaciones interseccionales experimentadas por mujeres trans, así como discutir su proceso de implantación en este grupo poblacional. Método: estudio de revisión integradora de literatura realizado en dos bases de datos y tres bibliotecas virtuales durante el año 2021 y revisado en 2022. El análisis lexicográfico se realizó mediante el software IRAMUTEC. Resultados: se identificaron 486 manuscritos y se seleccionaron 15 para su análisis. Surgieron tres categorías de análisis: (1) Interseccionalidad como multiplicador de la opresión, (2) Dificultad de acceso a la atención y precarización de la salud, y (3) Necesidad de Políticas Públicas Específicas y el enfrentamiento a la InJusticia. Conclusión: las condiciones estructurales del racismo, el sexismo, la etnofobia y las violencias relacionadas se superponen, y en la base de la pirámide de discriminación se encuentran las mujeres negras transgénero. Se necesita investigaciones adicionales para conducir a mejores intervenciones para esta población en riesgo de violencia.

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